Sabia que a polpa dentária contém células-tronco que podem ser preservadas para o futuro do seu filho?

Descobrindo o tesouro escondido

O dente de leite guarda um tesouro precioso, capaz de beneficiar a saúde de seu filho durante toda a vida: células-tronco capazes de se transformarem, em condições adequadas, em diversas outras células do corpo: músculos, ossos, pele e muitas outras partes do corpo.

Quanto mais jovem a célula, mais forte ela é!

Assim, o tratamento e até mesmo a cura de doenças que hoje são consideradas incuráveis tornou-se algo mais próximo e palpável. E isso engloba desde condições mais simples, como queimaduras e fracturas, até Diabetes e Alzheimer, por exemplo.

Mas vamos explicar do princípio!

A polpa dentária contém células que são totalmente compatíveis com o próprio, existindo ainda uma compatibilidade significativa com outros familiares directos.

As células estaminais hematopoiéticas (extraídas do sangue do cordão umbilical) são utilizadas no tratamento de doenças como a leucemia, doenças auto-imunes e em alguns tipos de cancro. As células mesenquimais (extraídas do tecido do cordão umbilical) tal como as células da polpa dentária desempenham um papel importante no tratamento de doenças como enfarte do miocárdio, distrofia muscular, doenças neuro-degenerativas e na regeneração óssea, reparação muscular e neuronal.

As células-tronco são capazes de se multiplicar e se transformar em diversos outros tipos de células, e cumprir as mesmas funções delas.

Essa descoberta transformou completamente a medicina e trouxe grandes esperanças de um futuro surpreendente a favor das novas gerações. Todos os dias, estudos revelam novas possibilidades incríveis sobre o uso de células-tronco, e resultados promissores para os avanços da medicina.

Quem pode fazer tratamento com células-tronco?

Quando uma célula-tronco é armazenada é com o intuito de usá-la futuramente em alguém. Mas os benefícios que se podem vir a retirar variam conforme o tipo de células:

Células-tronco mesenquimais (as da polpa e as do tecido do cordão)

neste caso, os estudos actuais são feitos usando células-tronco do próprio paciente. As taxas de compatibilidade costumam ser mais altas entre parentes de primeiro grau 25% entre irmãos e 10% entre pai e filho.

Células-Tronco hematopoiéticas (as do sangue do cordão e da medula óssea)

estas células normalmente não são utilizadas no próprio doador. Isto porque algumas doenças, como a leucemia, ocorrem devido a problemas genéticos, que certamente estarão presentes nas células do cordão da pessoa doente. Nesses casos, é mais seguro utilizar a célula-tronco hematopoiética de um doador saudável.

Como é feita a colheita do dente?

O momento de perda dos dentes de leite é uma das etapas marcantes da infância de muitas crianças. Por isso, muitos pais têm optado por fazer a extracção com dentistas, evitando possíveis incómodos.

Por serem tão especiais, as células-tronco não podem ser aproveitadas de um dente de leite que já caiu. Quando o dente cai, entra em contato com bactérias e deixa de receber sangue, o que pode causar a morte das células se não for armazenado da forma correta.

Para que isso não aconteça, é preciso fazer a extração do dente de leite com um dentista credenciado e especialista nesse tipo de extracção, garantindo que as células-tronco se mantenham intactas, prontas para serem multiplicadas e armazenadas. Para poder ser utilizado, o dente de leite deve possuir um terço de raiz.

O procedimento é muito rápido e minimamente invasivo. Por isso, não precisa de cortes nem pontos, sendo extremamente seguro.

Apenas um dente de leite já é suficiente para que se obtenha material em quantidade e qualidade para o armazenamento.
Após a extração, o dente de leite é encaminhado ao laboratório, as células-tronco da polpa do dente de leite são extraídas e multiplicadas, além de passarem por diversos testes que comprovem sua qualidade e aplicabilidade.

Atestado seu potencial, armazenam-se essas células-tronco num tanque de nitrogênio, onde serão preservadas pelo tempo que for necessário. Após o período de expansão e testes de qualidade, receberá um certificado de criopreservação das células-tronco.

Venha visitar-nos para esclarecer todas as dúvidas!

Implante: a escolha acertada!

8 RAZÕES PARA COLOCAR UM IMPLANTE DENTÁRIO

1. Sorriso natural e conforto

2. A mesma força mastigatória que um dente natural

3. Manutenção saudável da cavidade oral

4. Sentido do paladar preservado

5. Preservação dos dentes adjacentes sem dano

6. Validade semi-permanente e por isso económico

7. Fixação da prótese melhorada

8. Emancipação das dentaduras

 

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Conselhos de Saúde Oral

Quando os dentes de leite aparecerem na boca por volta dos 6 meses, deve limpá-los pelo menos duas vezes ao dia, de manhã e antes de colocar o bebé na cama. 

Use uma escova de dentes muito pequena e macia e uma pequena quantidade de pasta de dentes com flúor (procure uma que o bebé goste). 

 Evite dar ao seu filho alimentos e bebidas que contenham açúcares.

 Não mergulhe chuchas ou mordedores em xaropes de frutas ou sumos de frutas. Não coloque sumo de fruta em biberões, mas apenas  água. 

Deixar o seu filho ter uma fralda ou deixá-lo chupar o polegar pode afectar o crescimento dos dentes. 

 Peça conselhos ao dentista antes de dar suplementos de flúor. 

Deve sempre supervisionar a escovagem de crianças pequenas.

 Restringir os doces e as bebidas gaseificadas a um “dia especial” e incentivar sempre o seu filho a escovar os dentes depois.

 Os dentes molares permanentes do seu filho podem ser selados quando necessário, mas lembre-se isso só protege uma superfície do dente. Uma dieta livre de açúcar, o uso correto de fluoretos e a escovagem eficaz dos dentes, são ainda são importantes. 

Se o seu filho participar de algum desporto de contato, pergunte ao dentista se ele tem um protector bucal feito sob medida. Isso ajudará a proteger os dentes do seu filho de lesões.

 Se o seu filho ferir a boca e/ou os dentes, mesmo que não se queixe de dor ou mesmo se a lesão parecer insignificante, deve levá-lo imediatamente ao consultório.  

É importante que os dentes do seu filho sejam examinados com a frequência recomendada pelo dentista.

 

 

imagem : PIXABAY

Sugestões para os pais

O que fazer!!!

Permita que seu filho “experimente” a consulta dentária por ele próprio. Isso ajudá-lo-á a ser confiante quando confrontado com muitas situações novas.

Se estiver presente na sala de tratamento com seu filho, então lembre-se de que é o dentista e a assistente dentária que dirão ao seu filho o que se espera dele.

Fique em silêncio enquanto se desenrola a comunicação entre o dentista e o seu filho. Permita que se estabeleça essa ligação sem interrupções a não ser quando questionado. Poderá ser necessário recolher algumas informações posteriormente, sem a criança presente, por isso, relaxe. Todas as informações que considera pertinentes serão ouvidas e acolhidas no tempo certo.

Não fique repetindo as instruções ou instruindo a criança de acordo com o que pensa ser necessário a cada momento. Exemplos disso, são frases como “abre a boca”, “está quietinho”, “porta-te bem”, que apesar de serem ditas com a melhor das intenções, distraem a criança da atenção que os profissionais precisam captar. A criança terá dificuldade em perceber a quem deverá prestar essa atenção e ficará desconcentrada e desconfortável.

Deixe o seu filho entrar no gabinete sozinho, se for isso que o dentista prefere. Pergunte ao profissional qual a sua preferência, pois ela baseia-se na sua experiência de trabalho de muitos anos. Nunca faça essa pergunta na sala de espera quando a criança está presente. Essa decisão já deve estar tomada.
O ideal seria ter uma conversa prévia com o dentista sobre este tema, para saber o que fazer na primeira vez.

Trabalhe com o dentista para manter a saúde bucal de seu filho – é um esforço de equipa!
É da sua responsabilidade e não da criança, tanto a higiene oral como os hábitos alimentares.

Leve seu filho imediatamente a uma consulta de urgência se ele magoar os dentes ou a boca, mesmo que não haja sinais óbvios de dano.

Tente incutir uma atitude positiva no seu filho em relação à medicina de uma maneira geral, e à dentária neste caso específico.

O que NÃO fazer!!!:

Não suborne seu filho para ir ao dentista.

Não use uma visita ao dentista como um castigo.

Não use palavras emotivas que podem assustar seu filho.

Não deixe seu filho saber de suas ansiedades sobre o dentista.

Não deixe ninguém contar histórias assustadoras ao seu filho sobre consultas dentárias.

Não fique na expectativa de que o seu filho não vai gostar da ida ao dentista – muitos podem apreciá-las.
Na verdade, a maioria das crianças adora!

Não se sinta culpado se seu filho precisar de tratamento. Tente perceber o que pode ter levado a isso, pois se depender de si, deve fazer o esforço por mudar hábitos prejudiciais.

Não falte às consultas do seu filho, nem chegue atrasado.

 

(adaptado de Dentistry for Children-a parent’s guide)

O que acontecerá durante a primeira visita do meu filho?

Assumindo que seu filho não precise de tratamento de emergência, então:

  • os seus dentes serão contados para confirmar se o seu desenvolvimento é normal para sua idade.
  • cada dente será examinado em busca de sinais de desmineralização, hipomineralização, cárie ou desgaste.
  • suas bochechas, língua e gengivas serão examinadas para descartar qualquer evidência de doença.
  • será verificada a forma como os dentes se posicionam e o tipo de mordida, para estabelecer o tipo de crescimento esquelético que a criança irá desenvolver até ao final da adolescência.
  • poderão ser obtidas imagens radiografias (RX) dos dentes para procurar cáries ocultas ou para verificar a presença e posição dos dentes ainda não irrompidos.
Como posso ajudar o meu filho? 
A cooperação entre os pais, o dentista e a criança, são fundamentais para que os objetivos da consulta (ou tratamento) sejam alcançados. 
É importante que uma relação de confiança mútua e compreensão se desenvolva entre as três partes. 
Uma criança que inicialmente é difícil, acabará por ganhar confiança e desenvolver a calma necessária para se tornar colaborante quando os pais e o dentista trabalham juntos. Trabalhando juntos, os pais e o dentista podem ajudar a desenvolver uma atitude positiva em seu filho, o que leva a uma vida inteira de boas experiências dentárias. 
Este triângulo de comunicação (criança, pai e dentista) é uma parte muito importante do cuidado dentário a longo prazo do seu filho. 
Uma regra simples quando confrontado com o comportamento de evitação do seu filho é “não exagerar”. A reação exagerada só confirma a uma criança que as suas suspeitas de desconforto iminente estão corretas. O dentista e a equipe da clínica são experientes na gestão e manejo do comportamento das crianças e sabem como lidar com crianças de todas as idades de maneira gentil e compassiva.

 

adaptado do livro Dentisteria para crianças – Guia para pais 

Guia para os Pais

Tratar as crianças é, para muitos dentistas, uma experiência muito stressante. Ter que lidar com os pais difíceis pode ser ainda mais. É por isso que o Dr. Michael Young escreveu um folheto informativo, Dentisteria para crianças – guia dos pais, para os pais das crianças na sua clínica. Essa foi a forma de dar aos pais todas as informações que queria que eles tivessem sobre como os seus funcionários e ele cuidariam e tratariam os seus filhos. Os pais receberam com elogios esta brochura, pela sua utilidade.

Na nossa prática clínica queremos também promover a máxima transparência no manejo de conduta e tratamento dos mais novos. Gostaríamos de disponibilizar alguns conselhos prévios aos pais mais interessados, tendo para isso contactado o Dr. Young e obtido a respectiva autorização para publicar alguns dos seus textos, por nos revermos nos seus ensinamentos.

O foco deste livro Dentisteria para crianças – guia dos pais está sobretudo na comunicação, comunicação entre o dentista e a criança, os pais e a criança (no contexto do atendimento dentário da criança), e os pais e o dentista. Este “triângulo” é a chave para desenvolver um bom relacionamento entre as três partes.

Porque é que eu devo levar o meu filho ao dentista? Mas se os dentes de leite vão cair, para quê tratar?

As principais funções dos dentes de leite são:
   a) mastigar os alimentos, etapa importante para facilitar a digestão;
   b) auxiliar no crescimento e desenvolvimento adequado dos ossos e músculos da face;
   c) ajudar na pronúncia correcta das palavras;
   d) contribuir para a melhor aparência da criança, permitindo um belo sorriso, o que poderá influenciar sua auto-estima;
   e) guardar o espaço para os dentes permanentes que irão substituí-los no futuro, direccionando-os para que nasçam em posição adequada.

A saúde geral do seu filho pode sofrer se os dentes estiverem doentes ou partidos e não forem tratados a tempo. A perda precoce de dentes de leite por causa da cárie pode levar a problemas de apinhamento, que podem, posteriormente, exigir um tratamento prolongado.

Por isso, é imprescindível que os cuidados com a dentição sejam iniciados o mais precocemente, ou seja, a partir da erupção do primeiro dente, o que ocorre entre os 6 e os 8 meses de idade. Aos três anos de idade, a criança já terá todos os dentes de leite.

Com que idade o meu filho deve ter a sua primeira consulta no dentista?

Idealmente, as crianças devem ser levadas à consulta quando tiverem alguns meses de idade. Isso ajuda-os a que se habituem com as visões, sons e cheiros de um consultório desde a mais tenra idade. O dentista examinará sua boca (antes mesmo que os dentes tenham irrompido) e verificará se tudo se está a desenvolver normalmente. O seu filho já deverá ter tido a sua primeira visita ao dentista aquando do primeiro aniversário. A experiência tem demonstrado que as crianças que visitam regularmente a prática desde cedo desenvolvem uma atitude muito positiva em relação às futuras consultas, ao longo da sua vida.

O que devo dizer ao meu filho sobre o dentista?

O conhecimento do seu filho é baseado no que ele experimentou por si e no que foi dito por outros. Você deve sempre conversar com seu filho sobre a visita de uma maneira positiva, usando palavras que ele possa entender.

Se os pais têm memórias desagradáveis das suas próprias experiências, então devem esforçar-se muito para não assustar a criança exibindo os seus medos. E caso não saibam exactamente o que o dentista pretende fazer na consulta do seu filho, então não devem inventar cenários ou fazer promessas. Enganar a criança irá minar a sua confiança quer nos pais quer no dentista.

É nossa política, que palavras com conotação negativa como “doer”, “arrancar”, “injecção” e “furar” não sejam usadas ao alcance dos ouvidos das crianças. Gostaríamos de vos encorajar a não usar essas palavras dentro da clínica nem quando conversarem com o vosso filho sobre o dentista.

 

(… continuar a ler)

PRINCIPAIS CUIDADOS APÓS UMA EXTRACÇÃO DENTÁRIA

Se acabou de passar pela experiência de extrair um dente, tenha em atenção o que lhe vamos dizer.

Os cuidados pós-operatórios têm a finalidade de o ajudar a evitar o sangramento, a inflamação e a dor.

A palavra de ordem é repouso. Não deve realizar actividades que aumentem a frequência cardíaca, deve evitar falar, fumar, mastigar, bochechar ou cuspir. Deve manter a cabeça mais elevada quando se deitar, se ainda não tiverem passado 24 horas.

Pode aplicar gelo na face (5 minutos de 20 em 20 minutos) na zona em que foi operado, durante as primeiras horas. Proteja a pele da face com um pano, para não causar lesões pelo frio.

O ideal é morder uma compressa durante os primeiros 30 minutos. Em geral, o dentista coloca a compressa mesmo se tiver suturado e entrega-lhe compressas novas e esterilizadas, para que possa repetir a aplicação se a primeira começar a ficar ensopada de saliva.

Durante o resto do dia, é normal verificar a saída de sangue misturado com a saliva. Pode dobrar uma das compressas, coloca-la sobre a zona operada e morder mais 30 minutos. Pode ir repetindo este procedimento. Se o sangramento se mantiver, contacte-nos.

Deve alimentar-se com alimentos moles e à temperatura ambiente durante as primeiras 48 horas. Se quiser pode comer gelados, pois o frio mais uma vez é o ideal para diminuir quer o sangramento quer a inflamação. E por consequência a dor. Beba líquidos. Mastigue para o lado oposto durante a primeira semana.

Durante a sua recuperação, poderá aparecer inchaço, algum hematoma e dificuldade em abrir a boca. Estas alterações podem durar uma semana e são consequências normais da cirurgia.

Não se esqueça que a higiene não pode parar durante essa semana. É natural que o seu dentista lhe tenha fornecido um gel de clorohexidina para aplicação tópica enquanto não consegue escovar. Mas no decurso da semana, deve começar a tentar escovar o local da ferida também.

O Binóculo Misterioso

É sempre um prazer encontrar profissionais entusiastas, que ultrapassam as rotinas dos dias de trabalho, que usam a sua criatividade e competências técnicas e constroem algo maior.

É esse o caso das autoras Ana Rita Gonçalves (professora de educação especial), Rita Campos (terapeuta da fala) e Sandra Santos (professora do 1.º ciclo) com quem estivemos à conversa a propósito do livro O Binóculo misterioso que a partir deste mês poderá adquirir ao visitar a nossa clínica, pois somos agora um ponto de venda autorizado.

Vamos ouvi-las na primeira pessoa:

“Trabalhámos juntas.

Tornámo-nos amigas.

Pensámos um projeto.

Criámo-lo, convictas de que poderíamos contribuir para o

desenvolvimento de competências, na criança, de um modo apelativo.

Assim nasceram Wernicke e Brocá, um cão e um gato, elementos comuns em diferentes histórias, escolhidos para relembrar áreas do cérebro, respetivamente a que se ocupa da compreensão da linguagem e a que é responsável pela expressão da linguagem e sua programação motora.

O primeiro livro desta coleção, O Binóculo Misterioso (https://www.facebook.com/obinoculomisterioso/), editado em 2014, direciona a criança para o treino de competências específicas na área da linguagem, nomeadamente da consciência fonológica, isto é, a capacidade de identificar e manipular unidades sonoras, reconhecendo que a cadeia falada se divide em sons mais pequenos, até à sua unidade mínima, o fonema. Como diversos estudos têm vindo a demonstrar, o desenvolvimento da consciência fonológica contribui para facilitar a aprendizagem da leitura e da escrita. Assim, esta ferramenta dirige-se a qualquer criança com ou sem dificuldades de fala, de linguagem ou de aprendizagem da leitura e escrita e poderá auxiliar famílias, terapeutas, educadores e professores, sem que o leitor ou ouvinte perceba que está a exercitar as suas capacidades. Através do jogo linguístico, implícito na história, a criança é conduzida a realizar tarefas de reconhecimento auditivo de palavras com igual fonema inicial, de segmentação silábica e de omissão e adição de sílabas, confrontando-se com as alterações de tamanho e de sequente significado das palavras.

O segundo livro, Língua de Trapo, ainda em processo de edição, é, de igual modo, uma história maioritariamente dialogal, que inclui, de forma implícita, uma variedade de exercícios de língua importantes para as funções da mastigação e da deglutição e para o desenvolvimento motor da fala. Estes exercícios são realizados por terapeutas ou educadores com muitas crianças, principalmente em idade pré-escolar, quer de forma preventiva, quer quando apresentam perturbações da fala, contudo, nem sempre é possível encontrar uma forma lúdica que não recaia na imitação do modelo do adulto. Assim, acreditamos que esta ferramenta, apoiada pela expressividade da ilustração, constituirá uma forma de despertar interesse pela execução dos exercícios, auxiliando técnicos, docentes e famílias.

Ressalvamos que estes livros não substituem qualquer tipo de intervenção técnica, cabendo aos terapeutas definir quais os exercícios mais adequados a cada criança, mas poderão, como já afirmámos, auxiliar famílias, terapeutas, educadores e professores, tanto na prevenção de dificuldades como na ampliação do sucesso de uma intervenção que esteja a decorrer.

Ainda trabalhamos juntas.

Continuamos amigas.

Confirmámos as nossas convicções.

Ana Rita Gonçalves, Rita Campos e Sandra Santos”

 

 

Tem dúvidas na escolha da escova de dentes? E quanto ao escovilhão, já faz parte da sua rotina?

É muito comum surgirem dúvidas aquando da compra de uma escova de dentes nova. Em parte, a confusão instala-se quando nos deparamos com a enorme variedade de formatos que temos hoje em dia, ao nosso dispôr.

O foco que devemos manter é no objectivo da escovagem. Há que pensar em primeiro lugar, nas estruturas que queremos limpar (dentes e gengivas) e nas superfícies onde devemos concentrar os nossos esforços.

Se tivermos em conta que a placa bacteriana ou biofilme (que resulta da acumulação dos restos alimentares e das bactérias que temos na boca) se acumula principalmente nas zonas menos lisas e planas e que causa maior prejuízo junto às gengivas, e nos espaços entre os dentes, conseguiremos eleger o formato do nosso instrumento.

Assim, e para resumir, deveremos escolher uma escova com uma cabeça pequena para chegar aos dentes posteriores e aos espaços mais difíceis; com cerdas macias e de preferência não cortadas que acabem em fio, para que possam entrar quer no sulco gengival quer nos espaços inter-dentários.

Apesar de a todos nós, parecer mais eficiente uma escova rija, pois ela arrasta consigo os alimentos mais sólidos que estão presos nas faces que mastigam de molares e de pré-molares, esse tipo de cerda não tem uma acção nada favorável nas gengivas. A sua acção nas gengivas será sentida como agressão e trauma, estímulos a que a gengiva responderá retraindo-se.  Até mesmo nas superfícies dentárias mais lisas poderá vir a ser desfavorável a médio prazo, provocando abrasão, desgaste do esmalte e futura sensibilidade dentinária.

Fique também a saber que se apenas utiliza escova de dentes, cerca de 30 a 40% da superfície de um dente fica por limpar, ou seja, apenas limpou as superfícies mais visíveis. As faces dentárias que ficam encostadas, por serem curvas, formam um intervalo abaixo do ponto de contacto que tem a forma de um triângulo. É aqui que entra o escovilhão dentário (literalmente!).

Peça ajuda ao seu dentista para que lhe ensine a escolher o tamanho mais adequado e a forma correcta de utilizar,  mas entretanto aproveite as instruções do seguinte video:

Naqueles espaços em que nem o escovilhão mais diminuto consiga passar, como por exemplo onde houver apinhamento,  para conseguir uma higiene completa, terá de recorrer ao fio ou fita dentária.

Peça uma demonstração ao seu dentista, pois é mais fácil do que parece e os profissionais têm todo o prazer em ensinar-lhe as técnicas correctas e em garantir que fica apto a desempenhar a sua rotina de higiene na perfeição.

Agradecimentos à Pierre Fabre pelas escovas da foto e aos Laboratórios Vitória pelos escovilhões Interprox

Gengivas: A importância da prevenção

Sabia que ao cuidar das suas gengivas está a melhorar a sua saúde?

Existe uma relação entre a doença periodontal e várias doenças sistémicas. A doença periodontal ou periodontite, é a principal causa de perda de dentes no adulto. Mas os problemas que provoca não ficam por aqui.  A inflamação que se produz no periodonto (que é constituído pelas gengivas, ligamentos e osso) espalha-se por via sanguínea, bem como as bactérias orais e seus derivados que entram na corrente sanguínea (bacteriémia). Como consequência, sabemos hoje em dia,  podemos ter repercussões cardiovasculares, diabetes, complicações na gravidez, doenças respiratórias, artrite reumatóide. Doença cardiovascular

Um paciente com periodontite tem 25% mais probabilidade em desenvolver doença cardiovascular, e por isso a Sociedade Europeia de Cardiologia considerou a periodontite como factor de risco para a doença, nas suas mais recentes orientações.

Uma boa saúde periodontal pode melhorar a saúde cardiovascular !

Diabetes

Quem sofre de Diabetes está em risco de desenvolver afecções periodontais de forma mais rápida e progressiva. Quanto mais grave é a periodontite, maior é a probabilidade de desenvolver diabetes com sérias complicações.

Uma boa saúde gengival pode ter um impacto positivo sobre os níveis de glicose no sangue!

Gravidez

Entre 60 a 70% das mulheres grávidas desenvolvem gengivite e 25% desenvolvem periodontite durante a gravidez. A saúde gengival tende a piorar durante o segundo trimestre. Estudos recentes sugerem que a periodontite pode estar relacionada com resultados adversos na gravidez, tais como parto prematuro e o nascimento de bebés com baixo peso.

Uma boa saúde gengival pode ajudar a reduzir o risco de certas complicações na gravidez!

Fale com o seu dentista, peça-lhe aconselhamento sobre dentífricos e instrumental de higiene.