Já todos sabemos dos grandes benefícios do aleitamento materno para o bebé e para a própria mãe.
Em termos nutricionais não há nada que se lhe compare.
O que talvez ainda não soubesse é que as vantagens de mamar se estendem também à saúde oral.
Os bebés nascem com a mandíbula (ou maxilar inferior), mais pequena e retruída do que a maxila.
Esta dimensão menor facilita a passagem do bebé no canal de parto. É depois a amamentação que irá ajudar ao desenvolvimento harmonioso, pois existe um estímulo de crescimento mandibular no movimento de sucção e ordenha que o bebé produz. Durante a mamada estes movimentos são importantíssimos para os músculos e os ossos.
Mas ainda não fica por aqui; do selamento labial em torno da mama que resulta de uma boa pega, acontece a impossibilidade de respirar pela boca. Assim o bebé começa a estabelecer um padrão de respiração nasal que lhe será muito benéfico ao longo da vida e que devemos assegurar que nunca perca.
Há até quem brinque, dizendo que este sistema de forças será o primeiro aparelho “ortodôntico” que o bebé irá usar.
As recomendações da Organização Mundial de Saúde
relativas à amamentação são as seguintes:
- As crianças devem fazer aleitamento materno exclusivo até aos 6 meses de idade. Ou seja, até essa idade, o bebé deve tomar apenas leite materno e não deve dar–se nenhum outro alimento complementar ou bebida.
- A partir dos 6 meses todas as crianças devem receber alimentos complementares (sopas, papas, etc.) e manter o aleitamento materno.
- As crianças devem continuar a ser amamentadas, pelo menos, até completarem os 2 anos de idade.